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Fotossensibilidade, uma doença curiosa, que afeta o gado e causa sérios prejuízos

07-06-2008 |

Você já ouviu falar em fotossensibilidade? Pois não é só aos humanos que o excesso de exposição ao sol costuma trazer problemas. A doença é uma dermatite provocada pela incidência da luz solar sobre a pele dos animais. Portanto, o produtor deve ficar atento às condições do rebanho no pasto e assim tomar alguns cuidados básicos para que os animais não sofram desse mal.

A fotossensibilidade pode ser primária ou secundária, sendo esta última a mais comum. No Brasil, ocorre em diversas raças de bovinos, mais nos primeiros anos de vida do animal especificamente, da desmama até os três anos de idade. Esta sensibilização da pele provocada pela luz do sol também é conhecida pelos nomes de “requeima” e “sapeca”.

De acordo com Luiz Alberto do Lago, professor do Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a origem primária da doença afeta áreas da pele que se encontram despigmentadas e expostas à luz solar. Baseadas em informações colhidas no site da Embrapa Gado de Leite sobre a fotossensibilidade, a origem primária da doença ocorre quando os animais ingerem agentes fotodinâmicos, que vêm a ser formas específicas de fungos, que “passam pelo fígado sem causar danos e vão à corrente circulatória periférica onde, recebendo a luz solar, provocam o quadro clínico de sensibilização”.

Já a origem secundária é provocada por outra afecção localizada no sistema digestivo, precisamente no fígado. Essa assume maior gravidade, porque a dermatite instala-se rapidamente no animal e as toxinas, provocadas possivelmente por uma proteína chamada esporodesmina, impedem que o fígado faça a desintoxicação do organismo.

Essa proteína é produzida por um fungo chamado Phitomyces chartarum, que evita que sejam excretados os pigmentos fotoativos oriundos do metabolismo da clorofila. Ainda de acordo com o professor, a ação da proteína provoca morte celular, que resulta em queimaduras graves. A origem secundária da doença atinge regiões de pele pigmentadas e isso torna difícil o tratamento. Os principais sintomas apresentados pelos animais afetados são: perda de apetite, anorexia, queda na produção de leite, dificuldade em caminhar, salivação intensa e dermatite grave, principalmente nas áreas desprovidas de pêlos – focinho, periocular, orelhas, períneo, úbere.

Observação da assessoria de imprensa

A fotossensibilização pode ser controlada com o FATOR HEPA-FOTO® do Laboratório Arenales, medicamento homeopático para animais de todas as idades, comprometidos ou se recuperando de intoxicações por plantas tóxicas, produtos químicos ou alimentos mal conservados.

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